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Hello bet: Ramírez, do Bahia, apresenta versão após acusação de Gerson: ‘Não fui racista’

Em vídeo, meia colombiano Juan Pablo "Índio" Ramírez, do Bahia, contou sua versão após Gerson, do Flamengo, acusá-lo de

Meia colombiano Juan Pablo “Índio” Ramírez se defende de acusações de racismo

Em vídeo, o meia do Bahia, Juan Pablo “Índio” Ramírez, apresentou sua versão após ser acusado de racismo por Gerson, jogador do Flamengo.

Por Diego Freire, , da CNN, em São Paulo

22/12/2020 às 03:22 | Atualizado 07/04/2023 às 18:20

Bahia divulgou vídeo de Ramírez se defendendo de acusações de racismo

Bahia divulgou vídeo de Ramírez se defendendo de acusações de racismo

Bahia divulgou vídeo de Ramírez se defendendo de acusações de racismo
• Foto: Bahia/ Instagram/ Reprodução

O Esporte Clube Bahia divulgou, na noite desta segunda-feira (21), um vídeo no qual o meia colombiano Juan Pablo “Índio” Ramírez apresenta sua versão após ser acusado de injúria racial contra Gerson, do Flamengo, em uma partida entre os dois clubes no último domingo.

O colombiano nega ter proferido a frase “cala a boca, negro”, relatada por Gerson, e condena o racismo no vídeo. Ramírez alega não compreender bem o português e afirma que não teria dito frases no idioma durante o jogo, que terminou em 4 a 3 para o Flamengo.

Ramírez disse ter se dirigido aos jogadores do Flamengo com frases como “joga rápido, irmão”, tentando apressar a saída de bola do time carioca após o Bahia empatar a partida.

A defesa de Ramírez

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“Em nenhum momento fui racista com nenhum dos jogadores, nem com Gerson e nem com qualquer outra pessoa”, disse Ramírez, falando em espanhol no vídeo.

“Acontece que, quando fizemos o segundo gol [empatando o jogo em 2 a 2], colocamos a bola no meio do campo para sair rapidamente. Eu arranquei a correr e disse ao Bruno Henrique [jogador do Flamengo] ‘jogue rápido, por favor’, ‘vamos, irmão, jogue sério’. Nesse momento ele jogou a bola para trás e o Gerson, não sei se me falou algo, mas eu não compreendo muito o português. Então, não entendi o que ele disse e falei ‘joga rápido, irmão'”, contou o meia colombiano do Bahia.

“Depois passei por ele e segui em frente. Não sei o que ele entendeu, o que ouviu. Ele jogou a bola e começou a me perseguir, sem eu entender o que aconteceu. Dei a volta por trás porque não queria entrar em briga com ninguém e depois ele saiu dizendo que eu disse a ele ‘cale a boca, negro’, falando português, quando na verdade eu não falo português”, acrescentou Ramírez.

“Estou há apenas alguns meses no Brasil e sobre isso de ser racista, não estou de acordo, porque isso não é bem-visto em nenhuma parte do mundo. Sabemos que todos somos iguais e em nenhum momento falei isso. Menos ainda usei palavras tão ruins como essas.”

O que você acha das alegações feitas por Juan Pablo Ramírez?